17 de jul. de 2010

Alice na telinha ( e na telona rs)

Alice é um dos livros que mais tem versões para os cinemas e TV, com os avanços da tecnologia as produções foram ficando mais sofisticadas e com um cuidado maior na fotografia dos filmes. Permitindo maior liberdade na hora das criações e intrepretações do livro, salvo a versão mais recente que temos com Tim Burton na direção.
Abaixo uma lista com a maioria das versões adaptadas de Alice. Vale a pena uma olhada, já que algumas são produções centenárias.


1903 – ALICE IN WORDLAND. Primeira adaptação feita para o formato de filme. Apesar de mudo e preto e branco, já conta com efeitos especiais, como nas cenas em que Alice cresce e encolhe.
1910 – ALICE’S ADVENTURES IN WONDERLAND. Filme mudo norte-americano é a segunda adaptação da obra de Lewis Carroll. Direção de Edwin Stanton Porter.
1931 – ALICE IN WONDERLAND. A primeira versão com som da história de Alice foi produzida por causa do centenário de nascimento de Lewis Carroll. Direção de Bud Pollard.
1933 – ALICE IN WONDERLAND. Produzida pela Paramount Pictures, essa versão traz a personagem Alice com o vestido clássico, baseado nas ilustrações da publicação do original do livro. Direção de Norman Z. McLeod.
1949 – ALICE AU PAYS DESMERVEILLES. Primeira produção francesa a adaptar o livro, misturando atores com animação em stop motion. Foi prejudicada pela animação da Disney, produzida no mesmo período. Direção de Lou Bunin.
1951 – ALICE IN WONDERLAND. Versão da Walt Disney Animation Studios para o clássico de Lewis Carroll. Apesar de não ter feito sucesso em seu lançamento, foi recuperado na década de 1070 por seu conteúdo psicodélico. Direção de Clyde Geronimi, Wilfred Jackson e Hamilton Luske.
1966 – ALICE OF WONDERLAND IN PARIS. Animação norte-americana brinca com a personagem Alice, colocando-a no papel de celebridade durante uma visita a Paris, França.
1966 – ALICE IN WONDERLAND (OR WHAT’S A NICE KID LIKE YOU DOING IN A PLACE LIKE THIS?). Animação da Hanna Bardera feita especialmente para a TV, essa versão tem como maior diferencial a participação de Fred Flinstone e Barney Rubble, da série “Os Flinstones”.
1966 – ALICE IN WONDERLAND. Produção da emissora britânica BBC, essa versão ontou com atores em inicio de carreira como Peter Seller fazendo o Rei de Copas e Michael Redgrave como a lagarta. Direção de Jonathan Miller.
1972 – ALICE’S ADVENTURES IN WONDERLAND. Esse musical brintanico com 24 canções ganhou o premio de Melhor Fotografia no BAFTA Film Award. Direção de William Sterling.
1976 – ALICE IN WONDERLAND. Produção pornográfica que transforma a obra de Lewis Carroll em um musical ambientado num “País de Maravilhas Sexuais”. O filme arrecadou mais de US$ 90 milhões pelo mundo. Também tem a mesma versão em HQ.
1982 – ALICE AT THE PALACE. Estrelado por Meryl Streep, esse musical feito especialmente para a TV foi exibido pela NBC e indica ao Emmy.
1983 – ALICE IN WONDERLAND. Baseado em um musical da Broadway, essa adaptação para as telas conta com a atriz Kate Burton no papel de Alice.
1983 – FUSHIGI NO KUNI NO ALICE. Série animada de 52 episodios produzida pelo estúdio japonês Nippon Animation. A grande diferença desta para a obra original é que Alice retorna para casa ao fim de cada episódio.
1985 – ALICE IN WONDERLAND. Produção feita para a televisão e dividida em duas partes, é estrelada por Natalie Gregory que na época tinha apenas 10 anos. Mas nessa versão curiosamente, a Alice que originalmente é inglesa, é norte-americana.
1988 – ALICE IN WONDERLAND. Animação australiana que, ao contrario das demais, não utiliza elementos da segunda obra de Lewis Carroll, “Alice no País de Espelho”.
1988 – NECO Z ALENKY. Considerado um filme Cult, essa adaptação tcheca surrealista mescla atores com animação em stop motion e recebeu elogios da crítica como “grotesca, perversa e perturbadora” . Direção de Jan Svankmajer.
1991-1995 – ADVENTURES IN WORDERLAND. Série de TV produzida pelo Disney Channel onde Alice é uma estudante que chega do colégio com um problema e, ao passar pelo espelho, vai ao País das Maravilhas e enfrentam um problema semelhante.
1999 – ALICE IN WONDERLAND. Filme produzido para a TV e transmitido nos EUA pela NBC. Com atores de peso em seu elenco, como Beny Kingsley, Whoopi Golberg, Gene Wilder e Miranda Richardson, o longa ganhou 4 prêmios Emmy. Direção de Nick Willing.
2008 – ABBY IN WONDERLAND. Longa-metragem produzido pela equipe da serie “Vila Sésamo” e lançado diretamente em DVD. A personagem rosa Abby Cadabby interpreta o papel de Alice.
2010 – ALICE IN WONDERLAND. Versão do cineasta Tim Burton para o clássico de Lewis Carroll, traz Johnny Depp no papel de Chapeleiro Maluco e a estreante Mia Wasikowska como uma Alice já crescida que retorna anos depois ao País das Maravilhas.

27 de jun. de 2010

A Era Vitoriana e o Nonsense


A era vitoriana, que recebe esse nome por causa da Rainha Vitória, inaugura um longo período de grande importância do jornal como meio de comunicação, de difusão das novidades científicas e discussão sobre política e religião. Em 1830 a escravidão é abolida na Inglaterra. O requinte e a sofisticação passam a ditar as linhas arquitetônicas e a moda. A literatura serve, também, para a discussão sobre os efervescentes momentos históricos. Parte-se do pressuposto de que o momento histórico em que Lewis Carroll está inserido é, então, uma época de tensão, não só entre o moderno e a tradição, como também entre a religião e a ciência, e que nele a Literatura passou a ter uma importância crucial na vida dos indivíduos e da sociedade como um todo, tendo-lhe sido conferida, além de proporcionar prazer estético ao leitor, também a função moralizante e pedagógico. A Literatura tinha finalidade pedagógica de ensinar as pessoas quanto aos mais diversos assuntos, “indo do comportamento das senhoritas diante da sociedade (postura, modo de falar, hora certa de ruborizar, etc.), até aconselhamento quanto à saúde e educação dos filhos” (MORAIS, 2004, p.25). Esses textos, em sua maioria, primavam pela ingenuidade quando faziam parecer que o simples fato de seguir regras de conduta moral, acreditando ou não nelas, fosse o suficiente para ser virtuoso.

Percebe-se que o livro de Carroll foge do padrão de literatura que era recorrente na Inglaterra vitoriana. Podem-se listar alguns pontos gerais que baseiam essa afirmação: primeiro, porque Alice não é um livro que reflete as exigências da sociedade em relação à religião e à moral; segundo, porque não é um livro nem pedagógico e nem moralizante, ou seja, não tem o objetivo primordial nem de educar nem de varrer os vícios da sociedade, já que, numa primeira leitura, Alice parece voltado unicamente ao entretenimento; terceiro, porque caracteriza a realidade da Inglaterra vitoriana como enfadonha, à qual está associada à idéia de opressão; quarto, não há punição para a transgressão de Alice, que rompe um padrão pré-estabelecido socialmente para o indivíduo inglês vitoriano, já que a punição era um elemento presente tanto na literatura quanto na vida real. Resumidamente, vê-se que Alice não é uma obra escrita com o propósito de moralizar e manipular o leitor, levando-o a acreditar que certo padrão é correto e aceitável, ou que certas atitudes devem ser realizadas. É no desvio do modelo, no estranhamento que causa no leitor uma nova possibilidade de mundo, que o livro de Carroll é um convite à reflexão. Há também no livro algumas subversões de símbolos importantes para a sociedade inglesa. Essas subversões podem ser vistas como um reforço ao caráter crítico que o conteúdo do livro de Carroll pode assumir. Uma das subversões mais significativas do livro é a da figura da Rainha. Na época em que Lewis Carroll publicou o seu livro Alice no país das maravilhas, estava no trono a Rainha Vitória.


26 de jun. de 2010

Alice in Wonderland- 1931

Esta parece ser a primeira versão falada de "Alice", mas é bem esquisita...

25 de jun. de 2010

Louco como um chapeleiro

Antigamente (na verdade até nem tão antigamente assim), era comum a contaminação de chapeleiros por mercúrio, pois o material era utilizado na fabricação dos chapéus. "As mad as a hatter" (Louco como um chapeleiro) era uma expressão comum na época de Carroll, e é provavelmente por isso que temos um Chapeleiro Louco em "Alice". As vítimas de contaminação desenvolviam desde tremores ("hatter's shakes") até alucinações e outros sintomas psicóticos em estágios mais avançados...

24 de jun. de 2010

Alice In Wonderland (1915) Part 1 of 5




Uma outra versão de "Alice", de 1915.

"Sorria como um gato de Cheshire"



Esta era uma frase comum na época de Carroll. Cheshire ó o lugar onde ele nasceu, e essa frase pode exist
ir devido ao símbolo de Cheshire, que possuia leões sorridentes ou ainda devido ao costume do lugar de fabricar queijos em forma de gatos sorridentes, dentre outras coisas...
Era um costume, inclusive, começar a comer o queijo a partir do rabo, deixando a cabeça por último...

17 de jun. de 2010



  • Teste: 

     

    Que personagem de Alice no País das Maravilhas é você?


  •